segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Curiosidade

300 anos depois da luneta de Galileu Galilei a luneta equatorial de 21cm , hoje sob guarda do museu, foi adquirida em 1910 da Casa Gustav Heyde, Alemanha, para equipar o Observatório Nacional, no Morro do Castelo. Em 1922, essa luneta foi transferida para a nova sede do Observatório Nacional, no Morro São Januário, em São Cristóvão, onde se encontra até hoje.



 Entre 1968 e 1970, o Observatório Nacional participou do programa Apollo, responsável pela ida do homem à Lua, na observação de fenômeno de curta duração de luminescência na superfície lunar. A observação era feita durante a noite toda, em grupos, e a Luneta Equatorial de 21cm foi um dos instrumentos utilizados. Se fosse notado algum tipo de luminescência na superfície da lua, enquanto os astronautas estavam lá, era comunicado à Embaixada Americana, que transmitia à Nasa. Esse foi um tipo de programa mundial de observação dos fenômenos da Lua. Além disso, esse instrumento foi utilizado na observação da passagem de estrelas pelo plano meridiano, com o objetivo de determinar a hora média no Rio de Janeiro. Com esse instrumento, o astrônomo media a duração do movimento de rotação da Terra. Hoje esse instrumento está disponível para o atendimento ao público. A facilidade em manuseá-lo, por ser uma luneta menor do que as outras duas de mesma tipologia existentes no campus, faz com que ele seja muito procurado pelos visitantes do museu. Com a ajuda desta luneta é possível ver o céu bem mais próximo de nós.

Luneta Equatorial de 21cm

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